29.8.06

AFP - TOP SEMANA 35/2006

No top semanal de vendas da AFP encontramos 8 projectos musicais nacionais nos 10 primeiros.

1º FLORIBELLA (8P) - FLOR (SOM LIVRE-SOM LIVRE)
2º MICKAEL (2P) - MICKAEL CARREIRA (VIDISCO-VIDISCO/SOM LIVRE)
3º MI SANGRE (P) - JUANES (UNIVERSAL/FAROL MÚSICA-UNIVERSAL/FAROL MÚSICA)
4º ACUSTICO (OU) - AMDRÉ SARDET (FAROL MÚSICA-FAROL MÚSICA)
5º AO VIVO NO COLISEU (P) - TONY CARREIRA (ESPACIAL-ESPACIAL)
6º BALADAS DA MINHA VIDA (OU) - JOSÉ CID (FAROL MÚSICA-FAROL MÚSICA)
7º ORIGINAL (3P) - D'ZRT (FAROL MÚSICA/NZ-FAROL MÚSICA)
8º EU AQUI (3P) - FF (FAROL MÚSICA/NZ-FAROL MÚSICA)
9º PAULO GONZO (P) - PAULO GONZO (COLUMBIA-SONY BMG)
10º THEIR GREATEST HITS-THE RECORD (P) - BEE GEES (WSM/REPRISE-WARNER MUSIC)
11º 8 (OU) - SANTAMARIA (ESPACIAL-ESPACIAL)
12º UN MONDE PARFAIT (P) - ILONA (UNIVERSAL-UNIVERSAL)
13º A GIRL LIKE ME - RIHANNA (DEF JAM-UNIVERSAL)
14º A HISTÓRIA TODA - LUÍS REPRESAS (MERCURY-UNIVERSAL)
15º ORAL FIXATION VOL. 2 (P) - SHAKIRA (EPIC-SONY BMG)
16º RITA (2P) - RITA GUERRA (FAROL MÚSICA-FAROL MÚSICA)
17º OS ULTIMOS GRANDES EXITOS VOL.2 - MARCO PAULO (ZONA MUSICA-ZONA MUSICA)
18º SUCESSOS DA MINHA VIDA - ROBERTO LEAL (SOM LIVRE-SOM LIVRE)
19º TRANSPARENTE (2P) - MARIZA (CAPITOL-EMI)
20º LOOSE - NELLY FURTADO (GEFFEN-UNIVERSAL)


Ouro (Gold) 10.000 unidades
Platina (Platinum) 20.000 unidades
X P=X PLATINAS (Platinum)

Dados: AFP/Copyright AC Nielsen Portugal

28.8.06

Trabs na estrada


Os Trabalhadores do Comércio, que este ano comemoram o seu 26º aniversário, enquanto ultimam as gravações do que será o seu próximo álbum de originais, vão rodando pelas salas da península alguns dos novos temas e muitos dos que tornaram conhecida a banda. "Cordàbida" e "Febras de Sábado à noite", incluídas no primeiro single promocional, serão duas das muitas canções que se poderão ouvir já no próximo dia 31 de Agosto, a partir das 22 horas, nas instaurações do Casino Afifense, na praia de Afife. Este concerto, tal como ocorreu com o realizado no Bela Cruz no passado dia 28 de Julho, será parcialmente gravado em vídeo, para permitir a inclusão de imagens nos vídeos em fase de montagem.

No dia seguinte, 1 de Setembro, a banda sobe à outra margem do Minho para um concerto em Vigo, na sala Sete Mares. Ainda este ano os Trabalhadores do Comercio vão estar em Bruxelas para participar numa grande festa "Nortenha" a realizar na "Capital da Europa".

Na página web oficial da banda, www.trabalhadoresdocomercio.org o tema "Febras de Sábado à noite" pode ser descarregado em formato mp3 com qualidade broadcast, assim como fotos de alta resolução actualizadas.

22.8.06

A nossa vez

Num mundo de playlists chegou a hora do Canal Maldito ter a sua!
Com o novo player queremos divulgar músicas e projectos.
Quem esteja interessado em ver as suas músicas a circularem pelo Canal pode contactar-nos através do nosso email.

Neste momento de lançamento escolhemos 3 temas compostos por Ulisses para o seu projecto Dayoff. Uma surpresa para quem somente conhece o Ulisses da banda punk-rock k2o3.

Ficamos aguardando por novidades musicais!

Luís Silva do Ó


PS: Ulisses, para quando o regresso ao blogue com as tuas fantásticas crónicas?

AFP - TOP SEMANA 34/2006

No top semanal de vendas da AFP encontramos 9 projectos musicais nacionais nos 10 primeiros.

1º FLORIBELLA (8P) - FLOR (SOM LIVRE-SOM LIVRE)
2º MICKAEL (2P) - MICKAEL CARREIRA (VIDISCO-VIDISCO/SOM LIVRE)
3º MI SANGRE (P) - JUANES (UNIVERSAL/FAROL MÚSICA-UNIVERSAL/FAROL MÚSICA)
4º ACUSTICO - AMDRÉ SARDET (FAROL MÚSICA-FAROL MÚSICA)
5º ORIGINAL (3P) - D'ZRT (FAROL MÚSICA/NZ-FAROL MÚSICA)
6º EU AQUI (3P) - FF (FAROL MÚSICA/NZ-FAROL MÚSICA)
7º BALADAS DA MINHA VIDA (OU) - JOSÉ CID (FAROL MÚSICA-FAROL MÚSICA)
8º AO VIVO NO COLISEU (P) - TONY CARREIRA (ESPACIAL-ESPACIAL)
9º PAULO GONZO (P) - PAULO GONZO (COLUMBIA-SONY BMG)
10º 8 (OU) - SANTAMARIA (ESPACIAL-ESPACIAL)
11º A HISTÓRIA TODA - LUÍS REPRESAS (MERCURY-UNIVERSAL)
12º THEIR GREATEST HITS-THE RECORD (P) - BEE GEES (WSM/REPRISE-WARNER MUSIC)
13º TRANSPARENTE (2P) - MARIZA (CAPITOL-EMI)
14º UN MONDE PARFAIT (P) - ILONA (UNIVERSAL-UNIVERSAL)
15º LOOSE - NELLY FURTADO (GEFFEN-UNIVERSAL)
16º A GIRL LIKE ME - RIHANNA (DEF JAM-UNIVERSAL)
17º OS ULTIMOS GRANDES EXITOS VOL.2 - MARCO PAULO (ZONA MUSICA-ZONA MUSICA)
18º PCD (OU) - THE PUSSYCAT DOLLS (INTERSCOPE-UNIVERSAL)
19º THE VERY BEST OF (OU) - RUSSELL WATSON (FAROL/UNIVERSAL-FAROL MUSICA)
20º ORAL FIXATION VOL. 2 (P) - SHAKIRA (EPIC-SONY BMG)


Ouro (Gold) 10.000 unidades
Platina (Platinum) 20.000 unidades
X P=X PLATINAS (Platinum)

Dados: AFP/Copyright AC Nielsen Portugal

16.8.06

Vamos a casos concretos

Em Fevereiro ou Março, falaram-me de uma possibilidade de produzir um festival, a realizar no Verão, que pretendia um “100% de música nacional”.
Envolvi-me na coisa, perdi algum tempo em reuniões, à procura de nomes que dentro do orçamento poderiam cativar a atenção do público e dos media. Sendo eu um músico habituado ao “geral enrabanso” (vulgo de 5ª categoria, ou pelo menos sem a categoria reconhecida para poder exigir um cachet digno do nome) não podia estar agora com a conversa do costume para os meus colegas músicos, “que é a promoção…”, que é a “oportunidade de partilhar o palco com artistas de nomeada” (desta gosto mesmo muito…) etc., etc.
Sendo assim, na minha proposta, e para além dos nomes mais reconhecidos, aproveitei para lançar para as primeiras partes, alguns nomes da região, que se têm destacado pelo trabalho realizado, e que, com condições, podem debitar uma boa meia hora de entretenimento… ou seja, que têm música na alma, nos dedos, na voz etc., etc. Confesso, até, que procurei dentro dos nomes locais, e só depois de ter esse levantamento, é que organizei esteticamente as várias noites. Ou seja, os primeiros nomes a surgirem, e que marcariam a estética das várias noites, foram os locais. Contactei esse pessoal e informei das condições. Horários, condições técnicas disponíveis e cachet.
Ao promotor, expliquei, que desta forma, integraria nomes locais com “qualidade” (xiça custa-me mesmo dizer isto…) com uma programação nacional. Desta forma o festival teria a particularidade de trazer alguma visibilidade a quem a procura e não a tem mas vai fazendo por merecer… para além disso, a troco de um cachet ínfimo (comparado com o dos nomes nacionais) seria fácil atrair, também, as varias legiões de amigos/fãs desses nomes locais, que nas zonas mais interiores do pais são muitas vezes os únicos que consomem/frequentam festivais e concertos.
Tudo certo, tudo ok…
O tal promotor, achou muito bem e a coisa foi andando.
Entretanto, o Sr. da massa, o que paga, - o promotor - foi ao Rock in Rio, e… pelos vistos viu a luz… Luz que não era a da minha candeia e portanto, fiquei eu às escuras… Pronto, a vida é assim, umas ganhas, outras perdes, nada de novo ou terrivelmente chocante, só a vida… Não foi por perder o negócio, que me lembrei deste tema para esta crónica… Mas sim o seguinte:
Nas várias reuniões preparativas, o promotor, questionou, varias vezes, a necessidade de pagar cachet às bandas que até ensaiam perto do seu escritório ou que são da zona. Ao que eu fui argumentando, que a soma de todos esses cachets, não dava 50% do nome mais barato de todo o festival, que era uma questão de decência, que era boa publicidade, que era justo que assim fosse, que estes projectos só em casa é que não são reconhecidos etc., etc., etc. O sr. lá foi indo, mas sempre com “a pulga atrás da orelha”.
A seguir a ter “visto a luz”, arrumou-me para canto, e prosseguiu na sua aventura. Tudo ok.
A certa altura, e já de fora, percebi, que iria existir um palco secundário, para essas bandas locais e outras. Percebi, que o formato desse palco seria o de um concurso. Percebi, que os nomes locais por mim apontados, estavam nesse concurso, a custo zero… recebi um telefonema do Sr. “espetando-me a faca”, dizendo, que eu disto pouco percebia, já que as mesmas bandas estavam todas no festival a custo 0 e que eu, portanto, não passava de um enganador… ao que eu tive que responder que ele tinha razão… meti a violinha ao saco, e pronto.
O festival lá se fez, com um orçamento não muito longe dos 500.000 euros, nesse palco secundário as condições eram deploráveis, em termos de luzes tinha 4 par 64, ou seja 4 focos, ou 4 luzes ou como quiserem, em termos de som, pelos vistos, a coisa não foi muito melhor, já que quando uma das bandas no check sound pediu um microfone para a tarola, o técnico (ou o sapateiro ou como quiserem) respondeu agressivamente, que eles eram muito exigentes… entre outras, umas mais caricatas outras menos… deplorável, sem condições, sem dignidade, afastando o publico do festival e das bandas que se sujeitaram a tal…
Não digo que aprendi a lição, porque se a tivesse aprendido tinha aberto uma churrasqueira e tinha esquecido esta merda de fazer, sentir, respirar música… mas…
Não digo que a culpa é do tal senhor promotor.
Digo sim é que os músicos se dão muito bem nestas andanças de baixar as calças para que alguém enterre. Já que depois de terem sido contactados para tocarem no palco principal com cachet (e de alguns terem até regateado) acabaram por tocar de borla e sem condições técnicas mínimas.
Digo sim, é que este senhor, aprendeu, que músicos e bandas são como as crianças desde que lhes mostrem um rebuçado, e que, portanto, sempre que precisar, ou dos deste ano, ou os do próximo, ou os do lado de cima ou os do lado de baixo, há-de haver sempre alguém que a troco de duas cervejas lhe vai resolver o problema…
Pronto, foi isto… mais um promotor que sabe que não precisa de pagar ao povo… e aprendeu com os músicos. Da melhor maneira para ele e da pior para quem faz musica… e perpetua-se assim mais uma vez a fatalidade de uma industria cheia de amadores, rapazes com muito jeito, gente cheia de boas ideias, que amanhã serão empregados da tal churrasqueira que alguém vai abrir (não eu… eu não gosto muito de frango…), que vão continuar a ensaiar ao sábado com uma grade de cerveja e 4 charros… se a rádio perde 1000 ouvintes por dia, quantos ouvintes perdem as bandas que se sujeitam a estas condições? Nenhuns, já que ninguém os ouve agora… quanto a mim, e mais uma vez, perdi a paciência para estas merdas…


Rui Pintado

14.8.06

AFP - TOP SEMANA 33/2006

No top semanal de vendas da AFP encontramos 9 projectos musicais nacionais nos 10 primeiros.

1º FLORIBELLA (7P) - FLOR (SOM LIVRE-SOM LIVRE)
2º MI SANGRE (OU) - JUANES (UNIVERSAL/FAROL MÚSICA-UNIVERSAL/FAROL MÚSICA)
3º MICKAEL (OU) - MICKAEL CARREIRA (VIDISCO-VIDISCO/SOM LIVRE)
4º ORIGINAL (2P) - D'ZRT (FAROL MÚSICA/NZ-FAROL MÚSICA)
5º EU AQUI (3P) - FF (FAROL MÚSICA/NZ-FAROL MÚSICA)
6º BALADAS DA MINHA VIDA - JOSÉ CID (FAROL MÚSICA-FAROL MÚSICA)
7º AO VIVO NO COLISEU (P) - TONY CARREIRA (ESPACIAL-ESPACIAL)
8º PAULO GONZO (P) - PAULO GONZO (COLUMBIA-SONY BMG)
9º ACUSTICO - AMDRÉ SARDET (FAROL MÚSICA-FAROL MÚSICA)
10º A HISTÓRIA TODA - LUÍS REPRESAS (MERCURY-UNIVERSAL)


Ouro (Gold) 10.000 unidades
Platina (Platinum) 20.000 unidades
X P=X PLATINAS (Platinum)

Dados: AFP/Copyright AC Nielsen Portugal

6.8.06

Mais pregos para o caixão

Estamos num Verão abrasador e em que os motivos de interesse ligados à nossa música são cada vez mais anedóticos. Hoje, dia em que escrevo, está um calor sufocante, mas o pior inferno nem é a temperatura.

As rádios nacionais permanecem felizes e contentes, enquanto perdem quase 1000 ouvintes por dia. Não é grave. A este ritmo, um dia emitem para um éter vazio de pessoas e repleto de computadores. Estudos de mercado dirigidos para máquinas seria inovador.

Neste Verão, as digressões de sucesso permanecem as mesmas de sempre: Sem esquecer os “novatos” Da Weasel e David Fonseca, os GNR celebram 25 anos de carreira, os Xutos marcam presença em todos os grandes Festivais e os UHF regressam aos Coliseus de Porto e Lisboa. No reverso da indústria ao vivo, os grupos novos e desconhecidos vão sendo explorados, em nome da promoção e da miragem de uma carreira, antes de serem devorados pela fornada seguinte de promessas prontas a sumirem sem deixarem rasto. Tudo igual, ano após ano.

Porém, em 2006, ficou provado mais um teorema esquecido nas brumas do tempo. Pelas mãos de Júlio Isidro, um veterano mais jovem que 90% dos jovens, ficámos a saber que afinal, os portugueses e as portuguesas sempre gostam de música cantada na língua de Camões. A “Febre de Sábado” foi um sucesso e pudemos ver e escutar música portuguesa na TV, pelo que seria de esperar maior aposta na novidade e nos nossos artistas.

Seria de esperar, mas aquilo a que assistimos é paradoxal. Com um formato 20 anos atrasado, a RTP apresenta-nos o candidato a pior programa musical da década com “A canção da minha vida”. Se temos a maioria dos artistas originais vivos e com saúde porque motivos teremos de gramar um desfilar de versões? A coisa é tão absurda que nem perco mais uma frase com este atentado ao bom gosto. O mesmo se aplica à nova vaga de programas de Fernando Pereira.

Por outro lado, continuamos a marcar pontos no território da música portuguesa para adolescentes repletos de borbulhas. O top de vendas nacional faz lembrar as cassetes piratas que se escutavam nos quiosques das feiras em 1981 ou a vaga de artistas pimba anos depois. Entre uns e outros venha o diabo e escolha, até porque o pior crómio é aquele que não quer ver.

Reparem nos 3 primeiros lugares do top desta semana: Flor (6 platinas), FF (3 platinas) e D’zrt (2 platinas). Descendo um pouco na lista, conseguimos vislumbrar um Tony Carreira (8º lugar) e o seu filho Mickael Carreira (5º lugar), ambos com discos já platinados. Para completar o ramalhete, assistimos a uma nova entrada para a posição 30, de José Malhoa, o homem das clássicas “24 rosas”, agora num lançamento da “Espacial” com o novel trabalho “Vai ter que rezar”.

Qualquer extraterrestre que aterre por estas paragens vai sentir-se em casa ou fugir espavorido com medo de ser contaminado. Com pérolas deste quilate vale a pena reflectir sobre o futuro da música em Portugal?

“Eli, Eli, lemá sabactháni?”*


Luís Silva do Ó


(*) – “Meu Deus, meu Deus, porque me abandonaste?” Mateus 27, 46



Breves notas:
1. Com os Coliseus dos UHF ao virar da esquina, deixo um abraço de parabéns ao tio do rock português, António Manuel Ribeiro, pelos seus 52 anos de idade.
2. Fernando Gonçalves, jc Serra e Oscar Martins, antigos elementos da banda punk Aqui d’el-Rock, regressam às composições no projecto há alma.
3. Claudia Matos Silva apresenta-nos o novo programa de rádio OPA, dedicado à música portuguesa.
4. A realidade da vida pode ser tão corrosiva como o humor e na nossa música a excepção ainda não é a regra. Os tons da crónica de hoje não foram coloridos, mas o novo single dos Orangotang, de Rui Pintado, dá-nos uma luz azul de esperança.
5. Velhos amigos cronistas onde estais?


Orangotang - Lâmpada Azul

3.8.06

Rádio perde quase 1000 ouvintes por dia

O segundo trimestre deste ano confirma a tendência do trimestre anterior nas comparações com os períodos homólogos de 2005. Entre o primeiro trimestre de 2005 (5,0 milhões) e o segundo trimestre de 2006 (4,6 milhões) a rádio perdeu 400 mil ouvintes. Ou seja, ao longo dos últimos 15 meses a rádio perdeu pouco menos de mil ouvintes por dia.

A Rádio Comercial, Cidade FM e Antena 3 contrariam a tendência de quebra, segundo dados divulgados esta quarta-feira pela Marktest.

Clicar para mais detalhes sobre os dados do 2º trimestre de 2006.

2.8.06

Aside - "We Are Frequency"


“We Are Frequency” é o novo disco dos Aside. A evolução da banda desde a edição do primeiro trabalho “Good Enough For Someone Else” é evidente. Os Aside cresceram como banda, músicos e escritores de canções.
A raiva destes quatro rapazes está bem captada no novo trabalho de estúdio, que teve a produção a cargo de Pelle Saether e a masterização de Peter In de Betou. O investimento foi grande pois manter uma banda fora de Portugal, durante um mês para gravar um disco, não é barato e calculo que o trabalho destes dois senhores também não seja. Os objectivos passam pela exportação e assim compreende-se e justifica-se tal investimento, com edições já agendadas para o mercado Americano e Europeu através dos selos Scream Records (EUA) e Punk Nation Records (Europa).

Nos últimos 3 anos os Aside têm andado numa roda viva infernal entre concertos em Portugal e no estrangeiro. Nestas andanças têm tocado com outras bandas como: Tara Perdida, Mad Caddies, Gas Drummers entre outros. Em Setembro seguem-se concertos em França, Bélgica, Holanda, Alemanha e Suíça.

As criticas em sites fora e dentro de Portugal têm sido muito positivas como podemos constatar em: http://www.europunk.net/reviews.php?id=1156

Acredito que o próximo trabalho da banda marcará a diferença. Os Aside, hoje, têm já escola de estúdio e estrada suficientes para poderem de uma forma construtiva escolher o seu melhor rumo. Em “We Are Frequency” falta apenas a canção, a tal canção que pode ser um hit de air play. Espero que essa melodia que toda a gente pode cantarolar (essencial à sobrevivência de uma banda profissional) surja no próximo trabalho de forma a os Aside darem definitivamente o pulo.

Uma dica: um ou dois temas em Português no próximo disco podem abrir espaço no mercado nacional e quem sabe no Brazil.

Canções a ter em conta: “Perfect Sound”, “Seduce All Your Enemies”, “These Cuts Will Kill”, “Small Leaves Will Fall” e “Silence In Delay”.


António Côrte-Real



Edição:
Sons Urbanos – sonsurbanosrecords@gmail.com

Site:

http://www.asiderockers.com

MySpace:

http://www.myspace.com/aside

Discografia:

Good Enough For Someone Else (FREEDUMB – 2003)
We Are Frequency (Sons Urbanos 2006)

Contactos:

aside@asiderockers.com
Apartado 1353 1011-001 Lisboa - Portugal

1.8.06

UHF: Reedição de "Há Rock no Cais"

Já está disponivel a reedição, em formato duplo, de "HÁ ROCK NO CAIS". Esta edição está limitada apenas a 1.000 unidades. O CD bónus contém uma série de extras muito interessantes para fãs e coleccionadores de material dos UHF:

1 - Matas-me com o Teu Olhar (acústico captado ao vivo em Amarante - 2005)
2 - Apetece Namorar Contigo em Lisboa (versão rádio)
3 - Barcos ao Mar (inédito)
4 - Juro que Tentei (versão longa)
5 - Deputado da Nação (inédito)
6 - Mas Só Gosto de Ti (Video - inédito)
7 - Matas-me com o Teu Olhar (Video)

A capa difere da primeira nas cores (a primeira era a preto e branco) e na informação extra sobre os temas da segunda edição.


Sugerimos, ainda, uma visita ao regressado blogue de António Côrte-Real Fora da Garagem.